Agênere é a qualificação que a Doutrina Espírita concede ao estado transitório em que uma Entidade Extrafísica manifesta a forma humana, apresentando-se tangível e produzindo a ilusão de ser um ente encarnado. É um fenômeno raríssimo e se apresenta sem suspeição, pois que os que confabulam com os agêneres não sabem de que estão diante de uma modalidade de aparição espiritual. Fomos cientificados por um Espírito familiar que o encarnado passa, por ocasião desse encontro, por uma sensação de passividade, de acalmia, devido à ação exercida nele, no momento, por seres espirituais habilitados e com grande poder no exercício prático do fenômeno.
O magnânimo Allan Kardec, na Revista Espírita de fevereiro de 1859, relata que o Espírito age “dentro de certos limites que ele nem sempre tem liberdade de transpor. Interrogados a respeito, bem como sobre todas as intermitências de quaisquer manifestações, sempre disseram os Espíritos que agiam em virtude de um consentimento superior”.