Existem muitos atalhos na vida, mas nem sempre atalhos são os melhores caminhos. Na verdade, muitos atalhos nos levam a grandes equívocos, tornam-se escolhas das quais teremos muito que lamentar, tanto aqui na existência quanto no prosseguimento da vida depois da morte. Aliás, a literatura espírita, e as reuniões mediúnicas, estão repletas de depoimentos dos que se deixaram seduzir por atalhos aparentemente fáceis, dos quais somente colheram espinhos e sofrimentos, isso porque é da lei divina que sempre devemos colher as consequências das nossas escolhas.

A vida na matéria está sempre nos exigindo escolhas. Cuidado para não se deixar enganar pela sedução da sexualidade sem compromisso; pelo ganho financeiro fácil; e assim por diante, pois o que é da matéria na matéria fica, e como tudo na Terra pertence a Deus, somos apenas usufrutuários, ou seja, é como se fossemos inquilinos tendo de pagar não apenas o aluguel, mas, no fim do contrato, tendo que devolver o imóvel nas melhores condições. Traduzindo esse exemplo: no retorno ao mundo espiritual temos que prestar contas do que fizemos com a oportunidade reencarnatória, se a bem utilizamos para o nosso progresso e o bem coletivo, ou se fomos egoístas e orgulhosos, pouco ou nada progredindo, e sem fazer o bem à coletividade.