Para nós, que abraçamos autêntica doutrina espírita, codificada por Allan Kardec, com afeto e lucidez, a religiosidade verdadeira é fundamental, como a beleza para os poetas, segundo a famosa frase de um deles, Vinícius de Morais. Por essas duas razões:
1ª) Religiosidade autêntica nada tem a ver com religiosismo: é puro sentimento de fé em DEUS e não comportamento igrejeiro. É algo subjetivo e não exterioridade. Expressa-se pelo pensamento de louvor, súplica ou gratidão voltado para o Criador da Vida e do Universo, pensamento chamado de oração ou de prece, e não por rezas palavrosas, decoradas, proferidas mecanicamente. Concretiza-se ainda pelas ações caridosas ensinadas magistralmente nos Evangelhos e não através de condutas místicas, aparentemente piedosas, mas no fundo interesseiras.