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Artigo do Jornal: Jornal Novembro 2020
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A existência em seres humanos e objetos de uma espécie de emanação luminosa, ou aura, é conhecida há muitos anos pela humanidade. Segundo espíritas e esotéricos, a aura seria uma emanação derivada do corpo astral ou das energias existentes em cada corpo. Nas antigas tradições, a palavra aura aparece sempre relacionada a seres humanos. Em muitas pinturas antigas, representativas de santos, vê-se a aura reduzida a um círculo de luz sobre a cabeça deles. Não se tem informação segura se a origem deste conceito é a Índia, o Egito, a Grécia ou qualquer outra grande civilização antiga, mas é fato que esta ideia aparece em culturas bastante remotas e em lugares bem diferentes.

No século XIX, quando os estudos das ciências físicas naturais se desenvolveram consideravelmente, este assunto foi retomado e muitos pesquisadores pareciam acreditar que não só os corpos humanos como o de todos os seres vivos e mesmo os cristais, irradiavam tais emanações. Neste mesmo século, surgiu também um grande interesse pela metapsíquica e pelo espiritismo. Com esses dois ramos de conhecimento, reforçou-se, e não pouco, a ideia da mediunidade. Assim, percebeu-se que certos indivíduos sensitivos, chamados médiuns, tinham a capacidade de ver a aura nas pessoas e esta possuía coloração diversa, que variava de acordo com o estado físico ou mental da pessoa observada.

Em 1958, surgiu um fato novo: um cientista russo chamado Semyon Kirlian, desenvolveu uma técnica para fotografar auras. Surgiram, então, as chamadas fotografias Kirlian, o qual converteu as propriedades não-elétricas de um corpo em propriedades elétricas e registrou o resultado da conversão em película fotográfica. Os resultados foram surpreendentes e coincidiam com conhecimentos muito antigos, que eram tidos como lendários ou mitológicos.

Para não faltar com a verdade, deve-se dizer que a fotografia Kirlian ainda é bastante combatida pelas alas materialistas, que negam qualquer fenômeno que não se comporte conforme as regras da sua visão de mundo, entretanto, o número de cientistas que comprova a sua veracidade tem crescido a cada dia. É estranho que os povos antigos pudessem ter conhecimento desta realidade sem a ajuda de qualquer aparelhagem científica ou tecnológica. Uma explicação possível seria o fato de, naquelas culturas, a mediunidade ser encarada como fato natural e tratada sem preconceito. Assim, os médiuns videntes conseguiam não só provar a existência da aura, como detectar certas doenças ou estados psicológicos por meio das cores desta.

Há também teorias que se valem da exobiologia, ou seja, da tese que se apoia na presença de seres extraterrestres em nosso mundo nas antigas civilizações. O best seller de Erich Von Daniken, intitulado Eram os Deuses Astronautas?, foi uma obra que divulgou bastante essas ideias. Segundo esse autor, muitos traços de uma espécie de super-ciência que os antigos possuíam, teriam a sua origem em outros planetas, inclusive a noção de corpo espiritual, aura, bicorporeidade, entre outras. Há, também, aqueles que acreditam que tais conhecimentos venham de culturas terrestres muito remotas, como as da Atlântida e Lemúria.

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