Os benevolentes leitores desta coluna de vocação polêmica no bom sentido, tão honesta quanto ponderada e amistosa, sabem que na centena de artigos por nós publicados até hoje no presente espaço não fizemos outra coisa senão colocar em foco, para reflexão, os ensinamentos filosóficos, científicos e ético-religiosos da Codificação de Allan Kardec. É justo, portanto que agora estejamos nos ocupando da sua pessoa e não da doutrina que ele nos ofereceu a serviço da Espiritualidade superior, até porque no caso o homem merece quase tanta admiração quanto a sua obra.

Nos últimos escritos desenhamos o perfil da personalidade de Kardec como o visualizamos, primeiro pondo em destaque sua nobreza de sentimento, logo depois expondo suas qualidades intelectuais não apenas de educador, mas também de filósofo. A fim de demonstrar que ele faz jus à respeitabilidade de filósofo já alinhamos substanciosos argumentos no escrito anterior, contudo neste apraz-nos acrescentar o seguinte: