A ideia da reencarnação é antiquíssima. Os cristãos primitivos aceitavam-na; contudo, no Concílio de Constantinopla, no ano 533 depois de Cristo, a doutrina palingenésica foi condenada pela Igreja, advindo, então, a proibição de sua crença.
Na época, o Imperador Justiniano, por conta própria e com ajuda considerável de sua esposa Teodora, empenhou-se em suprimir a fecunda Doutrina da Reencarnação, não considerando os ensinamentos de Orígenes que já tinha declarado abertamente a existência da alma antes do nascimento e sua relação com vivências transatas. Importante frisar que o próprio Papa Virgílio foi sequestrado e mantido refém por Justiniano.