No artigo anterior, intitulado Adorar a Deus [1], foi dito que, em decorrência da relação complexa com Deus, vivemos com conceitos repletos de misticismos e crendices. Isto se reflete na forma como adoramos a Deus por meio das mais diversas práticas e rituais, naquilo que a Doutrina Espírita se refere como “adoração exterior”, isto é, a parte visível da nossa relação com o Pai.
Independentemente de ter realmente ocorrido ou se tratar apenas de uma fantasia, o relato no Antigo Testamento conhecido como O Bezerro de Ouro, em decorrência da forma como foi apresentado, é parte integrante do arcabouço mental na cultura judaico-cristã e representa muito bem esta relação um tanto quanto confusa da humanidade em geral com Deus e, por consequência, com as práticas de adoração.