Caetano foi visitar uma cidade histórica e ao adentrar as igrejas antigas, para conhecer seus detalhes arquitetônicos, percebeu que em algumas janelas de madeira e atrás de alguns bancos estavam gravadas datas e nomes de famílias. Curioso, pergunta ao guia turístico sobre aquele fato e recebe a explicação de que a família que doava recursos para a construção da igreja tinha direito a gravar o seu nome nos móveis que custearam, para deixar claro a toda a comunidade a sua doação.
Essa questão, enterrada lá no Brasil colônia do passado, tem reflexos até hoje, e não somente nos irmãos católicos, mas também no contexto das casas espíritas, e os dilemas do financiamento de sua subsistência. Sim, nossos prédios, sua manutenção e atividades, geram custos de insumos, energia, alimentos, material de expediente, funcionários para a limpeza, e que demandam fundos para serem honrados.