Está nos desígnios divinos a velhice do corpo físico, pela qual muitas pessoas passam, quando o vigor perde força, a mente começa a falhar e a pessoa passa a ser dependente dos outros, como se tivesse voltado à infância. Temos muitos relatos de entes queridos que entraram pela demência senil, pelo mal de Alzheimer ou que não tem mais a mesma condição de locomoção, exigindo dos familiares cuidados especiais e vigilância redobrada. Devemos sempre lembrar que se trata de uma provação tanto para o idoso quanto para seus familiares próximos, que dele receberam bastante por décadas e, agora, devem retribuir, dedicando-se ao mesmo.
Não, o idoso não é um estorvo, não é um problema. Ninguém está isento de ter uma velhice complicada com vários problemas de saúde. O que nos compete fazer é adaptar a nossa vida à sua vida, como ele o fez quando nascemos e por vários anos fomos necessitados dos seus cuidados, dos seus carinhos e do seu amor. Agora chegou a vez de retribuirmos cuidando, dando carinho e amando.