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Escrito por: Francisco Rebouças
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Falso estado de coma tenta driblar a justiça. Mais uma interessante notícia veiculada nos noticiários internacionais, nos chama a atenção, por essa razão, transcrevemos abaixo:

"Farsa acabou após médico ameaçar dar injeção dolorida no bandido. O chinês é acusado de estupro. PEQUIM- Um chinês acusado de estupro fingiu durante várias horas estar em coma para evitar ser julgado. Só a astúcia de um médico permitiu descobrir a farsa, segundo a edição desta quarta-feira (24) do jornal "China Daily".

A polícia de Fuzhou, na província de Fujian, sudeste da China, encontrou o suspeito aparentemente inconsciente e, por não reagir a nenhum estímulo, ele foi levado para o hospital no dia 16, véspera do início do julgamento.

Chen continuou sua encenação no hospital, onde os exames não indicaram nenhum problema de saúde no detido, o que levou os médicos a começarem a suspeitar da farsa.

Finalmente, um dos médicos decidiu testar a sinceridade de Chen e anunciou em voz alta que daria uma injeção nele com uma seringa de agulha extralarga, que provavelmente provocaria uma dor insuportável ao paciente.

Instantes depois, o rosto de Chen começou a tremer, e em questão de minutos o detido já estava de pé, reconhecendo seu erro e suplicando para que o médico não aplicasse a injeção". (1)

Às vezes, quando lemos esse tipo de notícia, parece que estamos sonhando, que isso não passa de algum tipo de conto de fadas etc.etc., para, imediatamente nos darmos conta de que estamos encarnados vivenciando as artimanhas da humanidade do nível de um planeta de expiações e provas como o nosso, conforme nos asseguram os Imortais da Vida Maior em Evangelho segundo o Espiritismo. (2)

O Homem, vive a imaginar todos os tipos de fraudes possíveis de tirar proveito, para justificar seus desregramentos, suas atitudes fraudulentas, seu comportamento amoral, utilizando-se para isto do sublime dom da Inteligência, com que foi dotado por Deus, seu Pai e Criador, justamente para ser utilizado de forma absolutamente inversa da que normalmente se utiliza, ou seja: na propagação do bem e do progresso, em defesa da moral e da ética, contribuindo para a observância e obediência das Leis naturais e da sociedade em que vive.

Disposto a "se dar bem", como normalmente costuma dizer, pensa sempre ser o mais inteligente, como se esse tipo de esperteza, que faz uso da deslealdade, fosse ato de inteligência e não de desrespeito ao próximo lesado em sua confiança. Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, podemos observar que a missão do homem inteligente é bem outra conforme segue:
Missão do homem inteligente na Terra "(...) Se Deus, em seus desígnios, vos fez nascer num meio onde pudestes desenvolver a vossa inteligência, é que quer a utilizeis para o bem de todos; é uma missão que vos dá, pondo-vos nas mãos o instrumento com que podeis desenvolver, por vossa vez, as inteligências retardatárias e conduzi-las a ele. A natureza do instrumento não está a indicar a que utilização deve prestar-se? A enxada que o jardineiro entrega a seu ajudante não mostra a este último que lhe cumpre cavar a terra? Que diríeis, se esse ajudante, em vez de trabalhar, erguesse a enxada para ferir o seu patrão? Diríeis que é horrível e que ele merece expulso. Pois bem: não se dá o mesmo com aquele que se serve da sua inteligência para destruir a idéia de Deus e da Providência entre seus irmãos? Não levanta ele contra o seu senhor a enxada que lhe foi confiada para arrotear o terreno? Tem ele direito ao salário prometido? Não merece, ao contrário, ser expulso do jardim? Sê-lo-á, não duvideis, e atravessará existências miseráveis e cheias de humilhações, até que se curve diante d'Aquele a quem tudo deve.

A inteligência é rica de méritos para o futuro, mas, sob a condição de ser bem empregada. Se todos os homens que a possuem dela se servissem de conformidade com a vontade de Deus, fácil seria, para os Espíritos, a tarefa de fazer que a Humanidade avance. Infelizmente, muitos a tomam instrumento de orgulho e de perdição contra si mesmos. O homem abusa da inteligência como de todas as suas outras faculdades e, no entanto, não lhe faltam ensinamentos que o advirtam de que uma poderosa mão pode retirar o que lhe concedeu. - Ferdinando, Espírito protetor. (Bordéus, 1862.) (3)

Bibliografia:
1) Agência EFE. 24/01/07
2) Kardec, Allan, E.S.E. - FEB - 106ª edição - Cap. III, itens 3 a 5.
3) Kardec ,Allan, E.S.E. - FEB - 106ª edição - Cap.VII, item 13.
4) Grifos nossos.

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