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Artigo do Jornal: Jornal Dezembro 2019

Sobre o autor

Fátima Moura

Fátima Moura

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Nesses dias que antecedem o dia 25 de dezembro, é comum nos sentirmos ansiosos para presentear nossos entes queridos e amigos, com objetos que muitas vezes ficam esquecidos no fundo da gaveta de quem os recebe por não significarem para eles, a mesma emoção que nos levou a comprá-los, movidos somente pela nossa ânsia de agradar e fazer parte da festa. Afinal, é Natal, e as pessoas se embaralham freneticamente pelas ruas, escolhendo presentes, enviando cartões, como se somente nessa data devêssemos nos lembrar de felicitar as pessoas que amamos.

Estou sempre caminhando pelo Centro da Cidade quando vou para o trabalho. Observo com olhar infantil, as vitrines cuidadosamente enfeitadas objetivando atrair a atenção dos transeuntes apressados. As lojas querem atrair compradores, enfeitadas por radiantes papais nóeis sem lembrar do verdadeiro aniversariante que quase sempre é esquecido a um canto da nossa festa, da nossa mesa farta, dos nossos corações.

Papai Noel, personagem que conhecemos como símbolo do Natal, é usado pelos comerciantes, a fim de incrementar as vendas dos seus produtos no final de cada ano. O espírito natalino, segundo o que a mídia tanto propaga, está relacionado com a fartura da ceia e com a quantidade de produtos que o consumidor possa adquirir naquele ano. 

Nem sabemos ao certo se o nascimento de Jesus ocorreu mesmo em Dezembro. Comemora-se o Natal no dia 25 de dezembro porque a data foi retirada de uma festa pagã muito popular existente na Roma antiga, e que fora oficializada pelo imperador Aureliano em 274 d. C.

A finalidade da festa era homenagear o deus sol Natalis Solis Invicti (Nascimento do Sol Invicto) considerado a primeira divindade do império romano e festejar o início do solstício de inverno.

Dizem que as pessoas ficam diferentes nessa época, mais brandas, mais amenas. Uma energia apaziguadora, de bondade, de união, diferenciada das outras épocas do ano. Segundo Chico Xavier, no Natal Jesus se aproxima da Terra e tenta incutir nos corações um pouco mais desse amor ao próximo, sentimento a ser vivenciado através de mensagem que nos chegou há tanto tempo, quando esteve entre nós.

Estudando a Doutrina Espírita, somos chamados a uma importante reflexão. Entender o Natal como a oportunidade de lembrarmos o Mestre, o aniversariante, através do seu amor pela a Humanidade tão sofredora, do presente que ele nos deu através de sua vida, seu sacrifício e de seus exemplos.

Jovem, não espere chegar o Natal para se render à magia do Cristo, de toda a luz que advém dessa data tão importante e significativa que é o Natal. Faça de cada dia do mês de dezembro, dos dias de todo o ano, uma homenagem a Jesus através do seu esforço pessoal de auxiliar as pessoas, de cooperar sem esperar que lhe chamem e sem aguardar nenhum tipo de agradecimento.

Lembramos o espírito Emmanuel que nos adverte no Livro: Fonte de Paz, através da Psicografia de Francisco Cândido Xavier: “Não nos esqueçamos. Se Jesus não nascer e crescer, na manjedoura de nossa alma, em vão os Anos Novos se abrirão iluminados para nós.”

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