No geral pessoas que frequentam Centros espíritas sem o menor interesse por esclarecimento doutrinário, tão só em busca de alívio para padecimentos orgânicos e mentais, principalmente as socorridas através de passes, adoram vidências tanto quanto supostas revelações de vidas passadas.
Tendo nós no artigo anterior abordado o problema de esmiuçar o pretérito existencial em diferentes corpos físicos, neste trataremos apenas do prestígio que a mediunidade de vidência desfruta perante o povo, o qual nela acredita piamente e até a confunde com presciência e precognição, achando que por seu intermédio é possível desvendar sempre o futuro; doce ilusão, porquanto rarissimamente tal coisa acontece, até porque o porvir de qualquer ser humano na sua maior parte depende de como ele usa o livre-arbítrio, sendo poucas, pouquíssimas, as dificuldades, vicissitudes ou alegrias que experimentará por força da vontade divina para o seu bem, através de programação espiritual para fatos vindouros.