Allan Kardec, em artigo inserido na Revista Espírita, relata que o diretor de uma penitenciária concebeu excelente ideia de introduzir a música nas celas daqueles condenados, pois compreendia ser seu dever não apenas a punição e sim a correção para o caráter do prisioneiro. Sua primeira iniciativa foi a criação de uma escola de canto para os detentos que se distinguiam por sua boa conduta.
O efeito desta ação foi muito grande sobre a disposição de ânimo deles. Como alguma infração dos regulamentos pudesse excluí-los dessa escola, eles prestavam atenção para respeitar as obrigações até então desconsideradas. A disciplina melhorou, assim como a pronúncia de palavras, expressão dos sentimentos, socialização, rompimento com a solidão e mesmo a reabilitação.