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Artigo do Jornal: Jornal Setembro 2019
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Em O Livro dDos Espíritos, primeira e principal obra da doutrina que professamos, depois de tratar logo de início da existência e dos atributos de Deus, Allan Kardec se ocupa no Capítulo II dos Elementos Gerais Do do Universo.

De saída, na página 59 da 80ª edição da FEB, como se estivesse adivinhando o futuro mostra a incompatibilidade de nossa crença com a de Pietro Ubaldi, que é monista enquanto somos dualistas.

Kardec pergunta aos Espíritos:

– “Há então dois elementos gerais no Universo: a matéria e o espírito?

Eis a resposta:

– “Sim, e acima de tudo Deus, o criador, o pai de todas as coisas.”

Mais adiante, na página 81, lemos:

– “Os Espíritos tiveram princípio, ou existem, como Deus, de toda a eternidade?

– “Se não tivessem tido princípio, seriam iguais a Deus, quando, ao invés são criação sua e se acham submetidos à sua vontade. Deus existe de toda a eternidade, é incontestável. Quanto, porém, ao modo porque nos criou e em que momento o fez, nada sabemos.”

Este trecho de O Livro dDos Espíritos é uma bala mortal que acerta em cheio outro trecho adiante transcrito do volume I de Os Quatro Evangelhos de Jean-Baptiste Roustaing, página 289 na 6ª edição da Federação Espírita Brasileira. Ei-lo:

– “O Espírito, na sua origem, como essência espiritual, princípio de inteligência, se forma da quintaessênciaquintessência desses fluidos...”

Veja o leitor a diferença marcante, fundamental, entre as obras de Kardec e Roustaing. Na primeira temos a sobriedade, os Espíritos são bastante honestos para dizer que nada sabemsabem sobre algumas coisas que ainda constituem mistério para eles, na segunda os Espíritos julgam vaidosamente saber tudo, predicado exclusivo de DEUS, e se entregam à explicacite, neologismo que inventamos para a identificação de uma doença mental própria dos ubaldistas e roustanguistas: a mania de explicar tudo, inclusive o inexplicável...

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