Na pergunta 459 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec indaga aos benfeitores espirituais se os espíritos influenciam os nossos pensamentos.
A resposta conhecida de todos que se afirmam espíritas nos leva a profundas reflexões, porque nos é informado que somos influenciados mais do que imaginamos, e, geralmente, são eles que nos dirigem.
Precisamos estar atentos, realmente, porque na realidade de que essa influência se dá em todas as idades e em todos os lugares. Por isso, é fundamental que o nosso olhar possa ser estendido para fora das instituições espíritas, já que os desencarnados estão a à nossa volta, onde quer queindependente de onde estejamos.
Crianças e jovens experimentam esse intercâmbio, nem sempre salutar, em todos os lugares, tanto quanto seus pais.
Dessa forma, deveríamos considerar que em nossos relacionamentos com os nossos filhos possa haver uma interferência espiritual. E mais, : no mundo acadêmico, frequentado por nossos filhos, seja qual for o nível, os espíritos estão presentes, dirigindo muitas ações dos estudantes.
Fica evidente, e não precisamos raciocinar muito para essa dedução, que os nossos filhos podem experimentar, tanto quanto nós, processos obsessivos que causam distúrbios emocionais de toda ordem.
Desde os processos de automutilação, até obsessões extremamente perniciosas, que arrojam muitos adolescentes no abismo do suicídio. Aquele processo depressivo suútil, que vai minando as resistências emocionais dos nossos filhos, pode ter sua origem em perseguições espirituais.
Interessante notar, que o perfil psicológico dos jovens e crianças que se suicidam, revela a fragmentação familiar. , assinalada porAs distonias no relacionamento, por vezes autoritário, de outras vezes abusivo.
Precisamos refletir mais profundamente nessas questões, deixando de lado o encantamento que a literatura espírita nos traz, mas, principalmente, levando para a nossa prática de vida a realidade espiritual que se desenvolve dentro dos nossos lares.
Não é preciso se fanatizar-se, crendo que todas as dificuldades sejam fruto de questões da obsessão, ; mas é preciso estar atento para o papel que nos cabe cumprir em nossa missão como pais e educadores.
Onde a família ocupe espaço numa educação saudável e, principalmente, respeitosa, os espíritos perversos não encontrarão brechas condições para adentrar pelas brechas morais que existem em todos nós.
Nossos filhos têm a própria biografia reencarnatória e precisam do nosso apoio e presença para transitarem pela idade juvenil.
Os espíritos influenciam a nossa vida muito mais do que imaginamos, e a vida dos nossos filhos também, em casa ou na escola.