No meu artigo sobre Deus, (publicado na edição do Correio Espírita de junho-19), chamei atenção para um equívoco muito comum, : de afirmar que a ciência leva à descrença e ao consequente ateísmo e que o cientista é uma espécie de pessoa debochada, que ri da divindade e que por ela não tem respeito. Eessta figura equivocada se encontra-se na figura representação popular do cientista maluco, do Gênio do Mal, que as histórias em quadrinhos imortalizaram, comoou os personagens do Doutor Silvana e Lex Luthor. Na última década, porém, é mais injusto, principalmente quando vivemos em um cosmo ordenado, que possui suas próprias leis, e que essas leis podem ser estudadas pela mente humana.
Nos últimos anos, um número cada vez maior de cientistas sérios e honestos começam a estudar esste fantástico quebra- cabeças chamado natureza e, quanto mais se aprofundam nesse estudo, mais ficam perplexos diante daquilo que encontram. O Universo descoberto pela ciência é muito mais fantástico e maravilhoso do que todos os mitos antigos. O que se sabe hoje, no campo da física, por exemplo, é mais inacreditável do que o mais inacreditável dos mitos antigos.
Há cerca de quatro séculos, a ciência entrou em conflito com a religião, porque a primeira parecia ameaçar a segunda de destruir o lugar aconchegante da espécie humana em um cosmo feito sob medida por Deus. A ciência ocupa o lugar incômodo ao dizer ao homem comum: “Olha, não é bem assim.”. Desse modo agiu Copérnico, Kepler, Darwin ou Einstein.
Porém, aAss pessoas comuns não gostam dissto, não gostam que se coloquem em cheque as verdades, e a ciência tem tido essta tarefa ingrata. TemSurge-se, assim, a impressão de que a ciência procura diminuir o papel do homem, dizendo, com Kepler, que ele não é o centro do Universo, ou com Darwin, mostrando que ele não é um anjo decaído, mas um animal em processo evolutivo, coisas que e a as pessoas detestam essas coisas.
É necessário, entretanto, que se tenha uma visão totalmente diferente da ciência. A ciência, longe de apresentar os homens como produtos incidentais de forças físicas cegas, sugere a existência de um projeto inteligente, um Universo dirigido por leis sábias que podem ser lidas pelos métodos da matemática. Este tipo deEssa tendência de ciência caminha a passos largos, não na direção do ateísmo, mnas de um encontro com Deus, mais cedo ou mais tarde.
Outrossim, Ddisse Linus C. Pauling em seu jogo no qual uma pessoa tenta bater outras pessoas, prejudicar seus oponentes:. “A ciência, concordando com Pauling, é a procura da verdade, como a religião também é. A diferença entre as duas é uma questão de método”.