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Artigo do Jornal: Jornal Dezembro 2018
Escrito por: Alessandro Viana de Paula - Itapetininga/SP
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A finalidade do Espiritismo é de iluminar consciências e de tornar o indivíduo num homem de bem, tendo Jesus como nosso modelo e guia.

Allan Kardec, em diversos textos da Revista Espírita, mencionará as consequências morais que o Espiritismo produz, e como o espírita deve estar atento a própria melhoria do sentimento, tornando-se amoroso e gentil.

No livro Um Tesouro Inestimável – volume 3 (parceria entre a Editora Fráter e a FEB), destaco um capítulo para as mensagens de cunho moral que há na Revista Espírita.

Há uma valiosa mensagem do Espírito Luís de França, com o título “O Espiritismo obriga”, na Revista Espírita de maio de 1866, onde ele esclarece que o Espiritismo é uma ciência essencialmente moral.

Diz, ainda, que são duas as obrigações dos espíritas, porque não podemos ser apenas “espírita de nome”; mas as nossas atitudes devem refletir a escolha religiosa que fizemos.

A primeira obrigação moral é autoconhecer-se, a fim de melhor compreender o valor de cada um de seus atos, melhor sondar todos os retalhos de sua consciência, melhor apreciar a infinita bondade de Deus etc.

O citado Espírito diz que a segunda ordem de obrigação do espírita, decorrendo necessariamente da primeira e a completando, é a do exemplo, que é o melhor meio de propagação e de renovação.

Daí, a obrigação moral de conformar sua conduta com a sua crença e ser um exemplo vivo, um modelo, como o Cristo o foi para a humanidade.

O Espírito Luís de França finaliza a bela mensagem dizendo que se nossa vida for um belo modelo em que cada um possa achar bons exemplos e sólidas virtudes, onde a dignidade se alia a uma graciosa amenidade, devemos nos rejubilar porque teremos, em parte, compreendido o que obriga o Espiritismo.

Há outras inúmeras lições dessa natureza na Revista Espírita, conclamando ao exercício da caridade, o combate do orgulho, a superação da preguiça etc.

Por estarmos num mês natalino, que nos remete com mais intensidade à figura incomparável de Jesus, que possamos meditar sobre as nossas obrigações morais, a fim de que auxiliemos na construção do mundo regenerado do porvir.

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