Não temos dúvida de que Allan Kardec, se tivesse disponível à sua época, utilizaria as redes sociais para divulgar o Espiritismo. Utilizaria o Instagram, o Facebook, o WhatsApp etc.
O Espiritismo sofreu diversos ataques, distorções e até acusações levianas (por exemplo, de causar suicídio, loucura etc.), que não pouparam a pessoa de Allan Kardec (acusado de se enriquecer à custa do Espiritismo).
Como ele defendia o Espiritismo e a si mesmo?
Com extrema educação, não revidando os ataques, mas esclarecendo a improcedência dessas acusações e distorções.
Allan Kardec chega a afirmar que não desejava qualquer mal para esses acusadores (março de 1859 – “diatribes”), portanto, não se aproveitava da mídia que tinha à sua disposição para destilar ódio contra alguém.
Às vezes, ao sermos atacados ou difamados e caluniados, usamos as redes sociais para revidar o mal com mal, ou usamos de expressões chulas, deselegantes para a nossa defesa.
Outras vezes, passamos fofocas ou mentiras adiante.
As chamadas “fake news” tomam conta de parte das informações movimentadas nas redes sociais.
Allan Kardec somente divulgava fatos que sabia reais e os comentava à luz da veneranda religião espírita.
Vejo alguns confrades passando para frente mensagens atribuídas a Divaldo Franco, Chico Xavier e outros notáveis médiuns sem que façam o mínimo exame. Há mensagens de péssimo teor doutrinário atribuídas a esses vultos do Espiritismo.
Há que se ter muita responsabilidade nas redes sociais, agirmos como legítimos espíritas, seguindo o modelo de Allan Kardec na Revista Espírita.