Uma das doenças mais importantes que assolam a humanidade é o diabetes mellitus e, no paciente idoso, requer cuidados especiais, porquanto o risco de complicações é muito intenso, e ao mesmo tempo, a doença pode conviver, estar acompanhada da diminuição da capacidade física, restrições à autonomia, perda da independência, incontinência e urgência urinária, depressão, dores crônicas, contando igualmente com os problemas relacionados à visão, audição, saúde bucal, maior tendência a quedas, levando às fraturas, principalmente com a presença da osteoporose.
As complicações da diabete que são encontradas no idoso, agravadas pelo maior tempo de exposição à doença, são a redução ou perda da visão, doenças vasculares, impotência sexual e a insuficiência renal crônica.
Importante que o senil tenha bom acompanhamento médico, tanto pelo gerontologista, como pelo endocrinologista, como também pela oftalmologia. Essencial nos homens a consulta com o especialista em urologia. As avaliações da presença da depressão, das doenças bucais, da desnutrição, de perturbação cognitiva como o da memória, devem ser sempre constantes.
Consecutivamente, evitar o sedentarismo e a obesidade, estimulando o paciente à atividade física, para evitar a perda ou o agravamento de massa óssea e muscular. O ideal que seja acompanhado de um especialista em educação física.
O tipo 2 do diabetes está relacionado com o envelhecimento, portanto é prevalente entre os idosos. A obesidade, sobretudo a abdominal, e o sedentarismo, também pertinentes ao tipo 2, fatores de risco para seu desenvolvimento, são encontrados amiúde nos acima de 65 anos, o que facilita ainda mais o acometimento da doença de acordo com o avançar da idade.
Ao contrário da diabete tipo1, na do tipo 2 há a produção de insulina, mas ela não consegue exercer o seu papel na absorção e ação da glicose nas células, devido à resistência nos tecidos, havendo, por conseguinte, o imperativo da ingestão de hipoglicemiantes, que diminuem a taxa de açúcar no sangue, sabendo-se que a hiperglicemia causa um estado de inflamação crônica, acarretando prejuízo ao organismo.
A diabetes tipo 2 pode ou não acometer o indivíduo, o qual nasce com a predisposição e poderá ser portador da mesma, de acordo com seu procedimento na vivência física. Se teve uma vivência encarnatória transata, onde prevaleceu o hedonismo, a gula, o estilo de vida inadequável, o desrespeito ao livre-arbítrio, o egoísmo atroz, agora surge o momento do autodomínio, da escolha certa, do desprendimento, porquanto o corpo físico é o santuário do espírito, o qual necessita da arena terrena para seu aprimoramento espiritual e, por esse motivo, deve-se tudo fazer para fornecer saúde aos tecidos e órgãos.
Portanto, é imperativo valorizar a experiência física, sabendo que Deus nos concede Sua Excelsa Misericórdia para que o viandante terreno possa corrigir seus passos e chegar ao final da atual estrada física, sendo recebido honrosamente como alguém que venceu a si mesmo.
O indivíduo que não se cuida adequadamente, com desfavorável estilo de vida, dominado pelos vícios e excessos de toda ordem, terá o seu corpo somático acometido de intensos desgastes.
Se a desencarnação acontece por abusos cometidos pelo ser, antes do previsto, o indivíduo retorna à pátria espiritual através do chamado suicídio indireto ou inconsciente, havendo comprometimento de órgãos essenciais, acarretando a falta de retenção do fluido vital.
Com a morte antecipada do corpo, o lento e difícil desprendimento da alma.