O Sermão da Montanha é o código divino do Amor. É o mais perfeito discurso, outorgado por Jesus, o Cristo, o Ungido de Deus, como a síntese de toda a metodologia para a felicidade da criatura humana.
A bomba atômica, a bomba de hidrogênio ou qualquer outro artefato nuclear, constituem produtos da inteligência do homem, em seu progresso intelectual incessante, representando, quase sempre, uma ameaça para a paz mundial, pelo uso da violência o que se constrói pela ciência.
Albert Einstein, o grande gênio científico e pacifista do século XX, quando percebeu que sua equação, E=mc2, poderia ser utilizada na fissão nuclear para a produção da bomba atômica, escreveu em 1939 uma carta para o presidente dos EUA, Franklin Roosevelt, prevenindo-o do perigo da construção desta arma.
Roosevelt, baseado no lema guerreiro si vis pacem, para bellum (se queres a paz, prepara-te para a guerra), designou o oficial do Exército Leslie Groves como responsável pelo programa da bomba atômica que, por sua vez, nomeou o cientista J. Robert Oppenheimer pela chefia do centro secreto de pesquisas de Los Alamos, Novo México, denominado por ele Projeto Manhattan, para a construção da bomba.
No dia 7 de dezembro de 1941, após a destruição do porto americano de Pearl Harbor, no Pacífico, pelo exército japonês, a bomba atômica foi construída e lançada nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, respectivamente, nos dias 6 e 9 de agosto de 1945, matando milhares de pessoas, devastando aquelas cidades, conseguindo, dessa forma, a rendição do exército japonês.
Quantas desgraças deixariam de existir se o orgulho, o grande carrasco da alma, não estivesse no comando?
Quanta dor poderia ser evitada se houvesse a determinação para a paz?
Vivemos um momento decisivo na história humanidade: bomba atômica ou Sermão da Montanha.
Os governantes das nações se digladiam em busca da hegemonia. Cada um de per si, quer o cetro da autoridade e do poder em sua mão.
O ditador Kim Jong-un, da Coreia do Norte, um país oriundo da divisão da Coreia, após a Segunda Grande Guerra Mundial, resolveu ferir a humanidade com suas ameaças, arremessando mísseis, obsessivamente, intentando desarmonizar todas as nações, trazendo o caos para a Terra, que já está passando por uma revolução intestina.
Este revolvimento por que passa nosso planeta, está anunciado desde o surgimento do Espiritismo, em 18 de abril de 1857:
“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade”. “Ele (o planeta Terra) há chegado a um dos períodos de transformação, em que, de orbe expiatório, mudar-se-á em planeta de regeneração, onde os homens serão ditosos, porque nele imperará a lei de Deus”. (1)
Muitos Espíritos Superiores têm reencarnado para ajudar-nos nesse processo de transformação moral. Confiamos na misericórdia de Deus e no comando de Jesus Cristo, que nos concedeu uma moratória de 50 anos, conforme entrevista do saudoso Chico Xavier, a maior antena psíquica do mundo:
“Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período. Algumas potências de outros orbes de nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações da vanguarda terrestre. Segundo a imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bom convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração” (2)
Hoje, com o conhecimento que a humanidade possui, o lema precisa ser este: Si vis pacem, para pacem (Se queres a paz, prepara-te para a paz!)
A construção da paz deve começar em nós.
Gandhi, o Apóstolo da Não Violência, após promover a independência da Índia, em 15 de agosto de 1947, sem o mínimo gesto de violência, foi cercado pelos repórteres que lhe perguntaram:
— Senhor Gandhi, qual o caminho para a paz?
Ele respondeu: — O caminho para a paz? A paz é o caminho!
O ser, imbuído de paz, influencia o seu lar, que esparge essa energia pacífica para os vizinhos, que a levam, por sua vez, para a comunidade a que pertencem, com o alargamento desta vibração para o Estado e para toda a Nação, numa corrente de paz ininterrupta e determinante.
Temos aquilo que construímos e o de que precisamos. Deus criou-nos para sermos felizes. A felicidade é o nosso destino, é lei natural. E, da mesma forma como é contrário às leis da natureza uma planta desviar-se do sol, é antinatural a humanidade desviar-se da felicidade, desviando-se de Deus, pois “o reino de Deus está dentro de nós” (3).
O acaso não existe. Somos construtores do nosso destino. Todos somos irmãos. A Terra é o nosso lar. Façamos dela nossa morada. Que o amor seja o laço que nos reúna, a todos, nas alegrias da liberdade. Que possamos vigiar nossos atos e orar constantemente pedindo a Deus e a Jesus, o Governador Espiritual do nosso planeta, para que nos proteja e nos conceda a harmonia, neste grave momento do processo evolutivo, livrando-nos de uma terceira guerra mundial.
Muita paz!
Dados bibliográficos:
1 – O Livro dos Espíritos – Prolegômenos – Allan Kardec – Feb, e, O Evangelho Segundo o Espiritismo – capítulo III – item 19 – Progressão dos Mundos – Santo Agostinho, (Paris, 1862)
2 – O jornal Folha Espírita, de maio de 2011 (nº439), publicou a entrevista concedida por Chico Xavier a Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier, de Pedro Leopoldo (MG), e da Vinha de Luz Editora, de Belo Horizonte (MG), sobre a terceira reunião de Jesus
3 – A Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Mateus, 17:21.