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Artigo do Jornal: Jornal Fevereiro 2016
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“Se perdoardes aos homens as faltas que cometeram contra vós, também vosso Pai celestial vos perdoará os pecados”. Mateus, 6:14.

 

 Quando abordamos o assunto do perdão pensamos logo numa ofensa grave e de grandes proporções. Mas o perdão que Jesus nos ensinou é válido também e principalmente para os pequenos tropeços, os desentendimentos da nossa vida cotidiana e toda uma série de situações onde ferimos e somos feridos. “Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete”. Mateus, 18:22.

 Pedir perdão não é fácil e perdoar também não.

 Mas é preciso enfrentar essas dificuldades e nos superar para que o autoconhecimento seja realmente um mergulho no interior de nós mesmos. O perdão libera primeiramente o agente que perdoa, pois não temos ingerência sobre a conduta do outro. O perdão libera quem foi ofendido, magoado, mas que escolheu não cultivar a mágoa, escolheu a leveza da compaixão.

 Somos em muitas ocasiões o ofendido, e em outras tantas, o ofensor. Sim, estamos caminhando num mundo de provas e expiações e vamos errar ainda muitas vezes, e por isso precisamos exercitar nossa capacidade de análise e admitir que está na hora de pedirmos perdão, de esvaziar nossa mente do que muitas vezes “achamos” que foi uma ofensa, quando na verdade pode ter sido apenas um mal-entendido.

 Vamos aproveitar a energia renovada do segundo mês do ano e colocar em prática atitudes que promovam a nossa reforma íntima, porque o ano só será realmente novo se nossas atitudes forem novas. “Somente através do autoconhecimento, dos exercícios de reflexão em torno dos problemas existenciais, adquire-se o equilíbrio e o sentimento de amor capaz de desenvolver o perdão como norma de conduta”, é o que nos ensina Joanna de Ângelis através da psicografia de Divaldo Franco.

Bom, se como ofendidos já perdoamos no nosso mundo íntimo, e como ofensores já pedimos perdão a quem ofendemos, como fica a nossa situação se àqueles a quem ofendemos não quiserem nos perdoar?

Aí o problema já não é nosso. Nossa situação é a melhor possível quando verificamos que estamos com nossa consciência tranquila. Feita a reflexão que erramos, arrependidos, pedimos perdão, e reparamos quando possível, fica a cautela para não reincidirmos nos mesmos erros, mas temos também que respeitar a vontade e o tempo do outro. O mais importante será sempre a nossa conduta.

No momento que escolhemos a leveza do perdão fica mais fácil compreendermos as dificuldades do outro, porque todos nós “experimentamos impedimentos no propósito interior da transformação moral para melhor”.

É essencial também exercitar o AUTOPERDÃO, que é uma ferramenta importante para seguirmos em frente sem a presença da culpa, que nos paralisa e não resolve. Nos perdoando com carinho teremos mais flexibilidade para perdoar o outro.

Uma atitude aberta ao perdão nos livra também de males físicos. A raiva e o ressentimento turvam a razão, tumores de origem desconhecida, distúrbios gástricos e transtornos neuróticos muitas vezes, são somatizações do cultivo desses males que descarregam vibrações pesadas e negativas que interferem no fluxo normal do nosso organismo.

Vamos nos decidir pela paz íntima que só depende de nós mesmos. Peçamos perdão. Ofereçamos o nosso perdão. E que tenhamos um Ano Novo a qualquer tempo e em qualquer mês, porque o que importa é a nossa decisão de melhoria!

 

Fontes Bibliográficas: E.S.E Cap.X - 2 e 3.

Ilumina-Te - Divaldo Franco/ Joanna de Angelis (espírito) - Editora Leal

Autodescobrimento - Divaldo Franco/Joanna de Angelis - Editora Leal 

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