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Artigo do Jornal: Jornal Janeiro 2016
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“O amor cobre a multidão de pecados”, Pedro, I, 4:8.

            A benfeitora Joanna de Ângelis, pela psicografia de Divaldo Pereira Franco, nos traz em sua obra várias reflexões sobre como o amor em sua pureza e totalidade pode libertar o homem de suas mazelas, do seu egoísmo e abrir infinitas possibilidades para uma vida mais plena, inclusive no tocante aos problemas emocionais e/ou psíquicos que vergastam grande parte da humanidade.

         Por amor à humanidade, Jesus Cristo veio à Terra nos ensinar a Lei de Amor. Morreu na cruz, mas não vencido, ao contrário, deixou muitas sementes que frutificaram no tempo certo.

          Entendendo esse amor, os primeiros cristãos deixaram-se consumir pelas chamas ou pelas feras nos circos romanos e entoavam cânticos enquanto seus corpos eram dilacerados.

Paulo de Tarso, de perseguidor passou a divulgador do Evangelho de Jesus, dizendo ao final de sua vida, após lutas e dores, que o próprio Cristo é que vivia nele.

Francisco de Assis deixou toda uma vida de facilidades e em plena Idade Média, por amor a Jesus, acolheu leprosos, desvalidos e chegou a ir ao Vaticano para obter a autorização do Papa para falar de Jesus.

 Por amor ao próximo, o Papa Pio XII durante a II Guerra Mundial trabalhou para salvar mais de 6 mil judeus, facilitando vistos de saída da Itália, e, até mesmo, abrindo os conventos, seminários e o próprio Vaticano para os judeus se abrigarem. O amor a Deus e aos ensinos de Jesus foi maior que os rótulos de cada religião. As mulheres judias se vestiam de freiras e ficavam com as crianças nos conventos, homens vestiram o hábito de padres e os uniformes dos guardas suíços e assim foram salvos das barbaridades do Führer.

Albert Schweitzer com um amor grandioso em seu coração deixou os salões da Europa onde fazia concertos ao piano, e fez medicina para se tornar missionário na África Equatorial, seguido por sua mulher Helene, enfermeira. Quando faltava dinheiro para suas missões, voltava aos grandes centros da Europa, e, como excelente intérprete de Bach, arrecadava a quantia necessária para dar continuidade ao seu trabalho.

O outro Albert, o Sabin, por amor à medicina persistiu na luta contra a poliomielite e descobriu a vacina que previne a moléstia.

Madre Teresa de Calcutá, Irmã Dulce, Chico Xavier e muitos anônimos que não podemos grafar seus nomes, vivem e lutam, envidam esforços e, acima de tudo AMAM, fazendo-se as vozes dos “que não têm voz” e fazem do nosso mundo, um mundo melhor.

Que possamos cada um de nós, em nossos ofícios diários, em nossas lutas silenciosas, colocarmos o amor puro e altruísta em nossas ações e em nossos corações.

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