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Artigo do Jornal: Jornal Julho 2015
Escrito por: Eduardo Araújo
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O Espiritismo nasceu na França, mais precisamente em 18 de abril de 1857, com a publicação de O Livro dos Espíritos. A obra teve como responsável pela sua elaboração e publicação Allan Kardec, que sob a inspiração dos espíritos superiores iniciou a era do Consolador prometido por Jesus. O Brasil foi o lugar onde a doutrina mais se desenvolveu, a ponto de se tornar a maior nação espírita do mundo. Com certeza tal avanço deve-se muito ao trabalho extraordinário do médium Francisco Cândido Xavier.

Com mais de 400 livros publicados em vários idiomas, Chico Xavier trouxe com o seu trabalho mediúnico obras de inestimável valor para o entendimento da doutrina espírita. Todas essas obras sempre tiveram por base a fidelidade doutrinária às obras do Mestre Allan Kardec e dos Espíritos Superiores. Seu guia espiritual Emmanuel, desde o início de suas atividades mediúnicas, o recomendou expressamente que se algum dia ele falasse algo que fosse contrário aos ensinamentos de Jesus ou Kardec, que ele o esquecesse e ficasse com eles.

 

HOMEM DE BEM

Chico Xavier representa para o Espiritismo o modelo do Homem de Bem, apresentado por Kardec em seu livro O Evangelho Segundo o Espiritismo. Vivendo para a caridade e o amor ao próximo, Chico jamais ficou com nenhum centavo de suas obras que venderam e vendem até hoje milhares de exemplares. Todos os direitos autorais foram doados a instituições de caridade e ao desenvolvimento do movimento espírita.

Assim como Allan Kardec, o médium Chico Xavier não esteve imune aos ataques dos inimigos do bem, de ambos os planos da vida. No entanto, o que causa espanto é o fato de ambos terem sido alvo de ataques vindos das próprias hostes espíritas. Essa difícil situação já tinha sido relatada pelo próprio codificador da doutrina, no livro Obras Póstumas: “A Sociedade de Paris se constituiu foco de contínuas intrigas urdidas contra mim por aqueles mesmos que se declaravam a meu favor e que, de boa fisionomia na minha presença, pelas costas me golpeavam”.

Chico, assim como Kardec, jamais respondeu aos ataques. Agiu em todos os momentos com humildade e compreensão diante de seus opositores. Viveu do início ao fim de sua vida para se dedicar aos sofredores e ao trabalho mediúnico. Através dos livros e das mensagens consoladoras serviu de intermediário para levar conforto espiritual a milhares de pessoas que sempre o procuravam.

 

IMPRESSIONANTE MEDIUNIDADE

Investigado por céticos de vários países, vigiado constantemente pelos seus opositores, jamais foi pego em qualquer atitude que desabonasse sua honra e dignidade. Pelo contrário, não foram poucos os antagonistas que não se renderam diante da sua autêntica e impressionante mediunidade.

Seu primeiro livro publicado, Parnaso de Além-Túmulo, trazia mensagens de poetas portugueses e brasileiros desencarnados fiéis cada um ao seu estilo. Esta obra causou impacto tão forte, que dentre as várias manifestações recebidas sobre ela, destacamos as palavras do escritor Monteiro Lobato: “Se Chico Xavier produziu tudo aquilo por conta própria, então ele merece ocupar quantas cadeiras quiser na Academia Brasileira de Letras”.

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