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Artigo do Jornal: Jornal Novembro 2014

Sobre o autor

Pedro Valiati

Pedro Valiati

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A história da humanidade nos conta em infindáveis episódios a busca desenfreada do homem ao poder e prazer. O poder, representado pela guerra, no desejo de conquistar, dominar e subjugar; o prazer, representado nas grandes festas, desde homenagem ao deus Baco até os dias de hoje, onde os limites parecem não existir.

Se esta é parte da essência humana desde os primórdios, significa que tais traços remanescem em nós, pois somos as gerações antigas, parte da história, através da reencarnação e, portanto, cúmplices na desdita atual.

Este breve histórico nos fará compreender a tendência humana à agressividade e a indisciplina moral, a qual soçobra diante das possibilidades de fuga da consciência, no fácil alcance, através do deleito nas mais variadas viciações, físicas e morais.

Trânsito caótico e nervos à flor da pele, nosso País detém taxas bélicas de morte nas ruas. Agressões impiedosas, como esquecer o linchamento da mulher, no interior de São Paulo, por se assemelhar-se a uma criminosa infantil? Os agressores não eram, socialmente, considerados criminosos, eram moradores da comunidade, conhecedores uns dos outros, trabalhadores, jovens, donas de casa que sairiam do momento de barbárie e iram continuar suas rotinas domésticas...

Poderíamos citar outros e vários casos, porém, desnecessário. O mais lamentável é perceber o incentivo à agressividade chancelada pelos líderes públicos. Definitivamente, não me sinto à vontade em falar de política e não é esta a minha intenção, contudo, como o resultado das eleições já foram definidos, creio não interferir em nada colocando uma reflexão.

Qual o cidadão que estamos criando quando disseminamos a contenda? Qual tipo de consequência, em nível de sociedade, estamos fomentando? E qual tipo de cicatriz social está sendo deixada em nossa nação?

O Brasil é reconhecido no mundo todo como um povo, acima de tudo, acolhedor, de todas as nações. A nossa característica continental inclui diversas culturas e miscigenações. Somos um dos poucos povos com uma “marca”, um DNA, ainda mais divulgada mundialmente no período da Copa do Mundo, este ano. Foi escolhido pelo Cristo como o “Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, o País no qual, pela característica pacífica e amistosa, seria o responsável pela transmissão da Boa Nova. Certamente o maior “Projeto” da humanidade em muitos séculos. Inúmeros são os espíritos de outros orbes encarnando em nosso Brasil, sem mencionar o pedido de tantos outros em participar deste momento histórico de transição planetária, em reencarnando dentre o nosso povo, para que as bases da criação do reino de Deus se instalem com segurança em nosso País, pacífico e receptivo.

Onde estamos errando?

Sabemos das tendências espirituais bélicas, acima citadas, percebemos claramente lideranças fomentando a dissensão, mas acima de tudo devemos carregar a consciência tranquila e a paz nos corações, sob os esforços renovadores.

Tenhamos paz, sem sermos tímidos.

Tenhamos opinião, sem sermos agressivos.

Tenhamos indulgência, sem sermos permissivos.

Tenhamos paciência, sem sermos negligentes. A paciência é atuante.

Sejamos servidores, sem sermos submissos.

E finalmente, tenhamos equilíbrio, em todos os momentos.

O Mestre nos ensina que é justamente o momento mais escuro da noite que serve de nascedouro do Sol, tenhamos fé e paciência, o astro-rei já desponta no horizonte e será marcado pela vitória daqueles que muito se amam, sempre.

Paz a todos.

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