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Artigo do Jornal: Jornal Agosto 2014

Sobre o autor

Pedro Valiati

Pedro Valiati

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Dentre os desafios universais, está a respectiva expansão física, sem que o caos não planejado se estabeleça. Experimentemos desviar minimamente o caminho do astro-rei em nossa galáxia, porção ínfima do universo, e instaurar-se-á em nosso, e outros planetas, as imagens descritas no apocalipse.

O corpo humano, na plataforma física, possui indicadores onde a saúde se representa, de acordo com o entendimento da medicina humana. Temos a perfeita noção dos acontecimentos dolorosos de recuperação corpórea por conta do desequilíbrio fomentado anteriormente.

A natureza, da mesma forma, sobrevive em perfeita harmonia. Até que a ação humana, em sua desditosa expansão, promove a ruína não sustentável que testemunhamos diariamente.

O equilíbrio é um braço de Deus, e o desequilíbrio é a reflexão de hoje.

Inúmeras são as causas que nos levam a tragédia cotidiana. O despertar esbaforido demonstra a gestão do desequilíbrio sobre nós, pois denota o mal planejamento e indisciplina na conexão com o Pai, não realizando a meditação equilibrante matinal. Seria esta prática desconhecida?

O alimentar dos pensamentos infelizes é desequilíbrio óbvio. O cultivar do pessimismo, dos sentimentos menos nobres, do despeito, do desejo da propriedade do próximo, não é desequilíbrio?

O trânsito irresponsável, os vícios insanos, a pressa constante, a ansiedade latente, a irritação de sempre e a ausência da fé, igualmente, denotam desequilíbrio, através de conclusão nada difícil de se chegar.

E ainda nos perguntamos o porquê das dores de cabeça contínuas e frequentes, da necessidade dos remédios para o bem-estar corporal, das dores e aflições constantes e do desânimo frente ais desafios?

O desequilíbrio traz prejuízos em âmbitos universais e individuais.

O Cristo, diante da mulher da Samaria, ofereceu-lhe a água da vida eterna, a água a qual, assegura o Mestre, quem beber jamais sentirá sede.

Na casa do pescador, o Cristo oferece, antes de tudo, à multidão de coxos e sequiosa, a paz. Não a paz como o homem a conhece, mas a paz de Deus, aquela que brota de dentro e a qual nunca nos abandona, não importando os acontecimentos. O Mestre falava da saúde integral, do equilíbrio em todos os momentos.

Tenhamos, ainda, a consciência da nocividade do desequilíbrio nos trabalhos espíritas.

Querelas, picuinhas, julgamentos, estereótipos desagregadores, grupos separatistas, etc., causam profundo pesar nas tarefas, em especial nas reuniões mediúnicas e atividades do passe.

Somos responsáveis pelo respectivo equilíbrio. Busquemos o reino de Deus e todas as outras coisas virão por consequência.

Portanto, as recomendações antigas carecem de análise nova.

Importante revisar o hábito de meditar, de orar. O espírito em dúvida, elevando o sentimento ao Pai, encontrará mentes bondosas a inspirar-lhe os bons conselhos.

Dominar as más inclinações, dissipar as dúvidas. Encaminhar a felicidade só nos será possibilitado através do cultivo da paz interior. O indivíduo imperturbável só se constrói retirando-se as perturbações.

O levar da luz nas formas mais singelas, pela palavra amiga ou olhar fraterno, só será facultado ao espírito equilibrado.

A paz é um caminho, uma trilha, uma conquista palmo a palmo, não tenhamos pressa, pois esta também é desequilíbrio, muitas vezes apoiada no sentimento culposo. Ao contrário, aproveitemos o momento de encontro conosco mesmos, trabalhemos, e o caminho se cumprirá por si só.

A oração é a melhor companheira e conselheira. A reflexão traz a luz.

Que a paz do Cristo esteja com todos, hoje e sempre.

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