O problema era grave. As esperanças já estavam bastante reduzidas. Nessa altura dever-se-ia tentar de tudo – assim pensavam os mais próximos. E quase tudo foi tentado: massagens, orações, chás, homeopatia, reiki, desobsessão, passes espirituais, banhos, sal grosso, água benta e muita fé – pelo menos é o que se dizia com ênfase. Apesar de todo esforço, o quadro só se agravava, pois nem mesmo era sabido o porquê daquilo: como tal patologia havia se manifestado? Como fazer se nem os médicos diziam entender o que se passava?
Começava a bater um certo desânimo, uma queda na frequência da confiança... Tudo indicava que não haveria solução, pois, afirmavam muitos, só podia ser “cármico”.